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Cápsula Grado Prestige Gold 3 - Review Clube do Áudio

30 de maio de 2022 – Reviews

Fernando Andrette.

Cápsula Grado Prestige Gold 3

Nesta edição testamos a nova cápsula para toca-discos Prestige Gold 3, da Grado Labs. A série Prestige é uma das mais famosas da Grado, e também uma das mais longevas. A Gold é a topo da série Prestige e, nesta atualização que fizeram, a parte estética não mudou, mantendo o mesmo corpo plástico, mas internamente houveram sensíveis mudanças na bobina a fim de refinar ainda mais sua sonoridade.

A Prestige Gold 3 é uma cápsula tipo MI (Moving Iron) com resposta de frequência de 10 Hz a 60 kHz, separação de canais em 1 KHz de 35 dB, carga de entrada de 47 kOhms e saída (à 1 KHz 5CM / seg) de 5 mV. O tracking force recomendado é de 1,5 gramas, e resistência interna é de 475 Ohms e peso de 5,5 gramas

Como em todas as cápsulas Gold anteriores, a Gold 3 possui um ímã duplo que otimiza o equilíbrio entre os canais estéreo, e o cantilever OTL (Linha de Transmissão Otimizada) de quatro peças, com diamante elíptico, resgatam toda a informação contida nos discos, de forma precisa e muito musical.

O sistema de fixação por parafuso e porca continua o mesmo - particularmente não gosto, mas isso não desabona a cápsula em nada. A embalagem é bastante segura, nada pomposa, mas eficiente na proteção da cápsula. Tão pequena, a embalagem ocupa tanto espaço quanto um bom isqueiro no bolso.

Como Toca

Para o teste, utilizamos os seguintes equipamentos. Amplificador integrado Sunrise Lab V8 Special Signature. pré de phono Sunrise Lab The Phono Stage II. Fonte: toca-discos de vinil Timeless Audio CERES com braço SME V. Cabos de interconexão: Sunrise Lab Reference II e Sax Soul Cables Zafira III. A Prestige Gold 3 utilizou 1.5 g de peso, ajuste do anti-skating no SME V ficou em 1.5 também.

Seu amaciamento foi de 45 horas, e após este período não houveram mudanças significativas. Iniciamos com o disco Black Light Syndrome, de Bozzio Levin Stevens, com ótima extensão em toda a faixa de frequências, o grave desembolado e bastante articulado. A região média não salta à frente, mantendo-se comportada o tempo todo.

A cápsula mostrou uma textura maravilhosa, uma série de detalhes brotam com ótimo transiente. É até engraçado, pois este ponto já era muito bom na Gold 2, e com a Gold 3 isso se acentuou, mas de forma mais ampla e com uma folga extra adicionando ainda mais prazer nas audições

Pegando mais um disco que ouvimos na Gold 2, desta vez o Jeff Beck - Truth, ficou claro a evolução na folga trazida pela melhora nas bobinas da Gold 3 - é mais fácil entender os fraseados. A bateria não endurecia na Gold 2, mas ficava no ‘fio da navalha’, com a Gold 3 ela passeia com transientes muito rápidos e texturas bem melhores.

Os ataques também melhoraram bastante e é possível ‘sacar’ melhor os reverbs. Os agudos, que eram uma queixa minha na Gold 2, nesta nova versão possuem o mesmo grau de extensão das outras partes, graves e médios. O médio-grave também melhorou muito, adicionando uma suavidade interessante na transição para os médios.

Conclusão

A Grado mantém o alto nível e o compromisso com a musicalidade em sua nova queridinha, a Prestige Gold 3. Os pontos que foram melhorados são exatamente os que, na Gold 2, eram menos favoráveis. Ponto positivo para a casa do Brooklyn.

nota referência clube do áudio - cápsula grado gold 3

ref. Edição 280 - Melhores do ano 2021
Clube do Áudio
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